Publicado originalmente em trt2.jus.br
A Presidência do TRT da 2ª Região recebeu, nesta quarta-feira (10/4), a visita de professores de universidades norte-americanas e da Universidade de São Paulo (USP) no Ed. Sede do Regional. O objetivo do grupo foi conhecer o sistema judiciário trabalhista no Brasil e trocar experiências sobre temas relativos a plataformas digitais e trabalho por aplicativos. São desafios comuns aos dois países, para regulação do trabalho e promoção dos direitos sociais.
Os docentes Samuel Estreicher, da Universidade de Nova York (à esquerda na primeira imagem), e Mohamed Elian, da Universidade do Oregon (à direita na primeira imagem), estão no Brasil para participar do evento Gig Economy: social rights, technology changes and legal regulation que acontece nesta semana na Faculdade de Direito da USP. O debate é promovido pelo Grupo de Pesquisa em Migração e Direito Internacional do Trabalho e pelo Programa de Pós-Graduação, sob coordenação do professor Antonio Rodrigues de Freitas Júnior (Direito-USP), também presente na visita ao Tribunal.
“Tenho enormes expectativas por este encontro em uma instituição tão importante para os trabalhadores brasileiros”, declarou Samuel Estreicher ao chegar ao gabinete. Após a reunião, a presidente do TRT-2, desembargadora Beatriz de Lima Pereira, contou que a conversa foi interessante principalmente porque nos Estados Unidos não há justiça do trabalho. “Lá, as questões trabalhistas são normalmente resolvidas por arbitragem ou pelas cortes civis. Expliquei a eles sobre o nosso funcionamento e sobre o tamanho do nosso Tribunal, para que conheçam um pouco da nossa realidade”, disse a magistrada.
Acompanharam a visita também a juíza do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas – Ruy Barbosa (Cejusc-JT – Ruy Barbosa) Aline Mandarino, integrante da comissão de apoio ao evento da USP e mestranda sob orientação do professor Freitas; Adriana Calvo, uma das organizadoras do evento da USP e atualmente em estágio pós-doutoral na universidade, sob supervisão do professor Freitas; além da juíza-auxiliar da Presidência do TRT-2, Sandra Miguel Abou Assali Bertelli.
